Commando VM – Sistema Windows para Hackers
Commando VM – distribuição Windows para Hackers
A FireEye lançou hoje o Commando VM sua primeira distribuição Windows totalmente voltada para hackers e pentesters.
Quando o assunto é sistema operacional para hackers, obviamente que lembramos do famoso Kali.
Porém como sabemos o Kali é baseado no Linux, sendo assim alguns novos usuários tem uma certa dificuldade.
Pensando nisso a FireEye com o intuito de ajudar entusiastas em segurança e até mesmo profissionais lançou a maquina virtual chamada de Commando VM.
Essa maquina virtual é uma versão customizada baseada no Windows que já vem com diversas ferramentas hackers instaladas, assim como no Kali Linux.
Nesse primeiro lançamento está incluso duas variantes, uma versão com Windows 7 e outra com Windows 10.
Confira abaixo uma imagem da aparência da VM para hackers baseada no Windows 10.
O que vamos encontrar na Commando VM?
Segundo os autores do Commando VM, existem três recursos que são considerados os principais:
- Suporte nativo aos protocolos (SMB, PowerShell,RSAT,Syninternals, etc…)
- Ferramentas para pentest totalmente organizadas (Coleta de informações, Ferramentas de exploração e ataques de senhas)
- Estruturas C2 baseadas em Windows, como Covenant (donet) e PoshC2 (Powershell)
As ferramentas presentes nessa distribuição são basicamente as mesmas encontradas no Kali Linux.
De acordo com o FireEye o Commando VM fornece um ambiente completo para realizar auditorias em redes e computadores.
Para poder usar o Commando VM você precisar ter no minimo 2 GB de Ram, 60 Gb de espaço livre no HD e algum software de maquinas virtuais, tais como: Oracle VirtualBox ou VMware.
Você pode baixar o Commando VM através do GitHub, lá você vai encontrar as duas versões disponíveis, Windows 7 e Windows 10.
O processo de instalação pode demorar de 2 a 3 horas dependendo da velocidade da sua internet.
Essa é uma iniciativa bem interessante da FireEye, já que todas as distribuições voltadas para hackers e pentesters atualmente eram apenas baseadas em Linux.
Fonte: THN