Marinha dos EUA é alvo novamente de ataque cibernético
Hackers chineses são acusados de roubarem dados sigilosos da Marinha dos EUA, o conteúdo inclui informações sobre tecnologias militares avançadas.
Em junho deste ano hackers chineses também foram acusados de roubar 614 gigabytes de dados confidenciais do projeto Sea Dragon.
O ataque realizado forçou as autoridades americanas a varrerem a sua infraestrutura cibernética para verificar possíveis brechas que permitiram que uma quantidade tão alta de dados confidenciais fosse roubada.
A Guerra virtual entre China e EUA é frequente
Os dados roubados foram um acumulo de 18 meses de ataques que afetaram todas as divisões da Marinha dos EUA, incluindo empresas terceirizadas.
As informações roubadas incluem planos de mísseis, dados de manutenção de embarcações e até mesmo planos de implantação de mísseis.
O alvo principal dos hackers foram os planos secretos de uma empresa que até o momento não foi identificada juntamente com o contrato para construir um míssil antiaéreo supersônico planejado para ser usado por submarinos americanos.
O secretário da Marinha dos Estados Unidos, Richard Spencer, ordenou a revisão e investigação das vulnerabilidades de segurança cibernética e disse que as tentativas de roubar informações críticas estão aumentando em termos de severidade e sofisticação.
As “impressões digitais” deixadas supostamente apontam para a China, pois um IP acidentalmente exposto é de origem chinesa. Outra prova seria o uso de um “conjunto de ferramentas de hacking personalizadas”, que são distribuídas entre hackers chineses.
Os Estados Unidos acusaram repetidamente a China de realizar espionagem industrial roubando segredos de empresas norte-americanas. Em novembro deste ano, o Departamento de Justiça dos EUA acusou a China de realizar espionagem industrial com o objetivo de roubar segredos comerciais de empresas de tecnológica do país. Pequim negou as alegações em várias ocasiões, afirmando que não é responsável por ataques cibernéticos.
Fonte: HackRead
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