Nos últimos anos, o YouTube dominou o mercado de vídeos online, se tornando praticamente a única opção viável para criadores de conteúdo. Mas esse cenário certamente começou a mudar.
Se você ainda não ouviu falar do Rumble, pode anotar esse nome. Ele está ganhando força como uma alternativa ao YouTube, prometendo menos censura, mais transparência e um modelo de monetização mais vantajoso para criadores.
Mas afinal, o que é o Rumble? Quem criou essa plataforma? E por que ela tem chamado tanta atenção? Vamos explorar tudo isso agora!
O que é o Rumble e como ele funciona?
O Rumble é uma plataforma de compartilhamento de vídeos, criada em 2013, que tem como principal diferencial se posicionar como uma alternativa mais aberta e transparente do que o YouTube.
Na prática, ele funciona de maneira muito parecida com o seu concorrente: qualquer pessoa pode criar uma conta, enviar vídeos, monetizar conteúdos e alcançar um público global. Mas o que realmente tem feito a plataforma crescer é o seu compromisso em oferecer mais liberdade para os criadores e menos restrições de conteúdo.
Nos últimos anos, muitas pessoas começaram a migrar para o Rumble frustradas com as regras rígidas e as políticas de desmonetização do YouTube. Alguns vídeos estavam sendo removidos por “violar diretrizes” sem explicação clara, e a plataforma do Google parecia estar favorecendo apenas grandes produtores e empresas de mídia tradicional.
O Rumble viu nisso uma oportunidade. Em vez de criar um sistema fechado e altamente regulado, ele oferece um espaço onde os criadores têm mais controle sobre seus próprios conteúdos e ainda podem ganhar dinheiro de diferentes formas.
Ok! muito legal, mas quem está por trás dessa plataforma? Quem é o fundador da plataforma Rumble?
Quem criou o Rumble e qual foi sua motivação?
O Rumble foi fundado por Chris Pavlovski, um empreendedor canadense com experiência no setor de tecnologia. Desde o início, sua ideia era criar uma alternativa viável ao YouTube, algo que realmente pudesse competir de igual para igual com a gigante do Google.
Mas diferente de outras plataformas que tentaram e falharam, o Rumble adotou uma abordagem inteligente: ele não quis ser apenas mais um “YouTube alternativo”, mas sim um espaço com regras mais flexíveis e novas possibilidades para os criadores.
Pavlovski percebeu que muitos vídeos estavam sendo desmonetizados injustamente no YouTube e que a plataforma priorizava grandes canais e empresas em vez de dar espaço para criadores independentes.
Por isso, a estratégia do Rumble foi bem clara e direta:
- Criar um modelo de monetização mais justo, onde os criadores realmente ganham bem pelos seus vídeos.
- Menos censura, permitindo mais diversidade de conteúdos.
- Melhor distribuição de audiência, evitando que apenas grandes canais dominem a plataforma.
Essa abordagem fez com que o Rumble crescesse rapidamente, principalmente entre criadores que se sentiram prejudicados pelo YouTube.
Rumble vs. YouTube: quais são as principais diferenças?
Afinal, por que alguém deixaria o YouTube para apostar no Rumble? A resposta está nas diferenças fundamentais entre as duas plataformas.
Monetização mais vantajosa para criadores
No YouTube, a divisão da receita publicitária não é muito favorável para os criadores: a plataforma fica com 45% dos ganhos, enquanto o restante vai para quem produziu o vídeo.
No Rumble, essa divisão é mais equilibrada, permitindo que os criadores recebam uma fatia maior da receita. Além disso, existe a possibilidade de licenciar vídeos para empresas de mídia, o que pode gerar um ganho extra para quem cria conteúdos virais.
Menos censura e mais liberdade de expressão
Outro grande diferencial do Rumble é que ele não impõe tantas restrições de conteúdo como o YouTube. Isso significa que vídeos sobre temas polêmicos ou opiniões controversas não são removidos automaticamente.
Claro, ainda existem regras básicas de comunidade, mas o Rumble se propõe a ser mais neutro e transparente na moderação de vídeos, evitando remoções arbitrárias.
Menos concorrência para novos criadores
No YouTube, milhões de vídeos são enviados todos os dias, e os pequenos criadores têm dificuldade em ganhar visibilidade. Já no Rumble, o volume de conteúdo ainda é bem menor, o que significa mais chances para novos canais crescerem rapidamente.
Esses fatores explicam por que muitos criadores estão testando o Rumble como alternativa ao YouTube, principalmente para diversificar suas fontes de receita e evitar depender de uma única plataforma.
Mas sem sombra de dúvidas o crescimento do Rumble não veio sem alguns desafios.
O crescimento da plataforma e seu impacto no mercado de vídeos
Nos últimos anos, o Rumble explodiu em popularidade, especialmente nos Estados Unidos e Canadá.
Em 2020, a plataforma tinha cerca de 1 milhão de usuários ativos. Dois anos depois, esse número já passava de 80 milhões, um crescimento impressionante.
O grande salto veio quando algumas personalidades de peso começaram a migrar para o Rumble, ajudando a plataforma a ganhar mais credibilidade. Entre os nomes mais conhecidos estão figuras políticas, comentaristas e influenciadores, muitos dos quais tiveram problemas com censura em outras redes sociais.
O sucesso foi tanto que, em 2022, o Rumble entrou para a bolsa de valores (NASDAQ), mostrando que tem ambições muito além de ser apenas uma alternativa de nicho.
Mas, apesar do crescimento, o Rumble ainda tem desafios para se tornar um verdadeiro concorrente do YouTube.
O Rumble é uma boa opção para criadores de conteúdo?
Se você quer mais liberdade de expressão, um modelo de monetização mais justo e menos concorrência, o Rumble pode ser uma ótima oportunidade.
Por outro lado, ele ainda está longe de alcançar a escala do YouTube. Isso significa que, apesar do crescimento, a audiência geral ainda é menor, e pode levar um tempo até que a plataforma se torne uma fonte de renda tão estável quanto o YouTube.
Para criadores que querem diversificar suas plataformas e não depender apenas do Google para monetizar seus vídeos, o Rumble pode ser uma alternativa interessante. Afinal, ter mais opções no mercado é sempre algo positivo.
O Rumble pode realmente desafiar o YouTube?
O YouTube ainda é o gigante do setor, mas o crescimento do Rumble mostra que há espaço para novas plataformas.
O que o futuro reserva? Ainda é cedo para dizer se o Rumble vai se tornar um concorrente real do YouTube, mas ele já provou que pode ser uma alternativa viável para criadores que buscam mais liberdade e melhores formas de monetização.
E você, já conhecia a plataforma? Acha que ele tem chance de crescer ainda mais? Deixe seu comentário!
