Hacking

PewDiePie ransomware obriga vítimas a se inscreverem no canal do YouTube

A briga entre PewDiePie e T-Series está ficando cada vez pior

A batalha entre os dois maiores canais do YouTube tem se tornando algo surreal.

Enquanto os fãs do canal T-Series estão apoiando fervorosamente o canal indiano os fãs do PewDiePie estão elevando a batalha para um nível extremo.

E como vimos a alguns meses atrás, diversos ataques virtuais foram realizados em prol do canal do PewDiePie, relembre:

Todos os ataques realizados solicitavam que as vítimas se inscrevessem no canal do YouTuber.

E para garantir que PewDiePie continue sendo o numero 1 do YouTube seus fãs continuam a saga de “propaganda” do canal.

Dentre os métodos utilizados o mais recente é o ataque de ransomware, que sequestra todos os dados do computador da vítima e solicita que a mesma se inscreva no canal do PewDiePie.

O ransomware está na ativa a cerca de 3 meses e já fez diversas vítimas ao redor do globo.

Segundo pesquisadores a primeira versão lançada era um modificação mal codificada do antigo ShellLocker.

As analises da primeira versão do ransomware mostraram erros de codificação, pois o ransomware não guardava as chaves de criptografia em lugar nenhum.

Já na segunda versão do ransomware, os autores aprimoraram o código e corrigiram os “erros”.

Dessa vez o PewDiePie ransomware está mais destrutivo, ele encripta todos os dados dos usuários mas oferece uma opção de recupera-los.

Porém essa opção é somente com uma condição, o canal do PewDiePie precisa atingir 100 milhões de inscritos.

Mas existe uma outra condição no ransomware, caso o canal T-Series consiga atingir essa marca primeiro, todos os dados serão excluídos.

Assista abaixo o PewDiePie ransomware em ação.

O autor do ransomware disponibilizou o código no GitHub, bem como a ferramenta para decodificação dos dados.

Sendo assim as vítimas do ataque podem recuperar seus dados, lembrando que a ferramenta disponibilizada pelo autor do ataque é baseada em linha de comando.

Porém a Emsisoft liberou uma ferramenta para simplificar esse processo, possibilitando que as vítimas consigam seus dados de volta antes que o canal atinja a marca dos 100 milhões de inscritos.

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Equipe Tech Start

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