Hacking

3 ataques insanos realizados pelo grupo hacker Anonymous

#OperationPayBack – Avange Assange ( Vingar Assange ) O dia em que Visa, MasterCard e PayPal sentiram a fúria do grupo hacktivista Anonymous.

Conhecida com uma das operações mais complexas já realizadas pelo grupo de hacktivistas, a Operação Payback foi uma série de ataques cibernéticos realizados pelo coletivo em retaliação a grupos opositores da violação de direitos autorais na internet.

“You call it piracy, We Call it Freedom”

“Você chama isso de pirataria, nós chamamos isso de liberadade”

A Operação começou em 2010 quado várias empresas de Bollywood contrataram a Aiplex Software para lançarem ataques de DDoS contra sites que não respondessem as requisições de remoção de conteúdos com direitos autorais.

Após isso o grupo de hackers Anonymous lançou a #OperationPayback, a ideia inicial era usar ataques de DDoS para derrubar a Aiplex, entretanto momentos antes de iniciar a operação, o grupo descobriu que alguém já havia derrubado a Aiplex Software.

Sendo assim seguiram com os ataques contra outras organizações de violação de direitos autorias. Os alvos foram, Associação de Cinema da América (MPAA), a Federação Internacional da Indústria Fonográfica, a Indústria Fonográfica Britânica e vários escritórios de advocacia que processavam por violação de direitos autorias.

Nessa mesma operação o grupo realizou uma “expansão”, quando empresas como Visa, MasterCard e PayPal bloquearam as doações ao site Wikileaks.

Isso ocorreu logo após o portal conhecido por divulgar documentos confidenciais ter divulgado na internet telegramas diplomáticos dos Estados Unidos.

Operation PayBack Anonymous
Anonymous derruba Visa, Mastercard e Paypal

O ataque foi tão bem elaborado que foi capaz de derrubar o site dessas instituições financeiras, causando um prejuízo de milhares de dólares. A operação que também ficou conhecida Revange Assange, ou seja, vingança por Julian Assange, que é o fundador do site Wikileaks.

#OperationTunisia – Ataques hackers Anonymous hackeando através do Firewall do Governo

A Revolução da Tunísia marcou história, levando à disposição do Presidente Zine El Abidine Ben Ali. Com a população arriscando suas vidas nas ruas, protestos por toda a parte. A Revolução da Tunísia foi marcada também pela ajuda do grupo hacker Anonymous e membros do grupo LulzSec.

Com as diversas ondas de protestos ocorrendo nas ruas, o grupo hacktivista lançou uma série de ataques no espaço cibernético contra sites do governo da Tunísia, divulgando até mesmo dados confidenciais de militares.

Quando os protestos nas ruas e os ataques na internet ficaram mais intensos, algo estranho começou a ocorrer, o governo começou a redirecionar o acesso da internet e interceptar as comunicações dentro do país, chegando até mesmo a prender diversos blogueiros que cobriam a revolução.

Entrevista com o Hector Monsegur também conhecido como Sabu

Entrevista de Hector Monsegur a respeito dos ataques realizados

Foi então que um dos membros do grupo Anonymous criou um script para burlar o bloqueio do governo. Entretanto logo após o site do governo da Tunísia sofrer um ataque, o governo bloqueou o acesso externo ao pais. Ou seja qualquer um que estivesse fora da Tunísia não conseguia acessar sites dentro da Tunísia.

Porém um ativista da Tunísia com fortes ligações com o grupo, conseguiu se comunicar com membros de fora do pais e informou que dentro da Tunísia o acesso estava normal, foi então que os hacktivistas do Anonymous e da LulzSec tiveram a brilhante ideia.

Se conectarem no computador do ativista utilizando um software de acesso remoto tal como Team Viewer ou Remote Desktop.

E através do computador do ativista voltar a hackear o site do governo da Tunísia por trás do Firewall criado.

Isso foi algo insano pois o site foi hackeado uma vez, logo depois o governo bloqueou o acesso externo. Entretanto momentos após o bloqueio o site foi hackeado novamente. O grupo utilizou uma ponte entre o computador localizado dentro da Tunísia e hacktivistas de fora da Tunísia.

#OperationDarknet – Guerra contra os pedófilos e empresas que forneciam plataforma para esses criminosos.

Sem sombra de dúvidas, uma das operações mais notáveis realizada pelo coletivo foi a operação contra pedofilia na Deep Web.

Uma das formas utilizadas pelo grupo de hacktivistas para combater esse tipo de crime na internet foi expor as empresas que forneciam plataforma para esses criminosos.

Ataques hacker Anonymous Operation Darknet
Ataques hacker Anonymous Operação Darknet ajudou a prender criminosos sexuais

O principal alvo da operação #Darknet foi a empresa Freedom Host, que fornecia plataforma de hospedagem na Deep Web. O grupo foi capaz expor os verdadeiros proprietários da empresa que fornecia hospedagem para sites de pedofilia.

O grupo de hacktivistas também ficou famoso em 2007 quando ajudaram na prisão do predador sexual Chris Forcand.

Eles reuniram provas contra Forcand através de engenharia social, membros do coletivo se passaram por crianças para poder coletar provas contra molestadores.

Após conseguirem provas suficientes o Anonymous entregou as provas a polícia que consequentemente resultou na prisão de Chris.

Outra ação do grupo Anonymous contra pedofilia foi o ataque ao site da Deep Web Lolita City, que era um site que permitia que pedófilos vissem crianças sendo abusadas.

Os hackers conseguiram achar uma vulnerabilidade no site que permitiu acesso a mais de 1,500 usuários do site.

#OpISIS – Ataques hackers Anonymous declarando guerra contra os terroristas do Estado Islâmico

Momentos após o ataque de Paris que o Estado Islâmico havia realizado, o grupo Anonymous declarou verdadeira guerra contra o ISIS.

Foi então lançada a #OpISIS, durante a operação o grupo de hacktivistas removeram mais de 2.000 contas de redes sociais relacionadas aos terroristas.

Na Dark net o grupo retirou diversos sites relacionados ao ISIS do ar, inclusive comprometeram uma quantia considerável de moedas virtuais do Estado Islâmico.

O grupo Anonymous desde que declarou guerra contra o ISIS, conseguiu prejudicar muito as atividades online do ISIS.

Declarações do grupo Anonymous apontaram que a CloudFlare poderia estar protegendo sites com conteúdos voltados ao Estado Islâmico. Informação que foi julgada improcedente pelo seu CEO Matthew Prince.

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